Fundado em 22 de setembro de 1944. Avenida São João Bosco, 706, Santana, Pindamonhangaba – SP.
A origem deste Centro se deve a um grupo de cidadãos que por volta 1940 começou a frequentar as reuniões do Centro Espírita Vicente de Paulo que e era dirigido pela médium Saturnina Rosa.
Fundado o centro espírita Irmã Terezinha, deram prosseguimento às sessões de efeitos físicos e materialização de entidades espirituais lideradas por um espírito que se identificava como padre Zabeu. Foi por orientação desse espírito que nasceu a obra assistencial para abrigar idosos desamparados e andarilhos que perambulavam pela antiga estrada São Paulo/Rio de Janeiro. A denominação é em homenagem a uma jovem chamada Teresinha Cavalcanti de Albuquerque que falecera internada em Campos do Jordão. Em espírito, passou a trabalhar com o padre Zabeu.[1]
De acordo com as instruções espirituais e com a presença de vários médicos e outras figuras de projeção, teria que ser procedida intervenção cirúrgica no paciente André Di Bernardi, isto em plena escuridão, praticando o ato operatório, que durou cerca de uma hora, o espírito materializado do médico Dr. Luiz Gomes do Amaral. Iniciada a sessão, os médiuns: Francisco Antunes Belo e Oswaldo Pereira de Oliveira entram em “transe”, e o presidente do Centro, Sr. Mário Amadei recomenda silêncio enquanto o vice-presidente, Sr. Arnaldo Amadei manda que sejam apagadas as luzes. Tudo se envolve na mais completa escuridão. Nessa altura, ouve-se a “Ave Maria” de Gounod e outras músicas assim harmoniosas. Na sala do centro, pequenos cartazes recomendam em letras de forma: “Silêncio”, “Meditação”, “Não Fumar”. E em plena escuridão, todos os presentes guardam respeitosos e obedientes a essas recomendações. O doente já está sendo operado. De vez em quando, um gemido apagado corta o ambiente. O Presidente de instante em instante, relembra: “Cuidado, não acendam as luzes nem pisquem fósforos. Isso poderá resultar na morte do paciente”. Durante a operação o operador conversa com o paciente e despediu-se do mesmo quando deu por terminada a singular intervenção da qual nos dá conta, pormenorizadamente o operado André Di Bernardi na interessante entrevista que concedeu ao representante de “A Centelha”. A verdade é que o apêndice, de oito centímetros mais ou menos, estava depositado no frasco de álcool e o doente apresentava uma cicatriz no respectivo ponto, denunciando a realização do ato operatório.[2]
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