Nasceu em Paratins, Amazonas por volta
de 1883 e casou com Eurípedes de Albuquerque Prado em 1901.
Além da mediunidade de psicofonia e
efeitos físicos, Ana desdobrava-se com facilidade, via e ouvia os espíritos. As
reuniões de efeitos físicos ocorreram na cidade de Belém no estado do Pará.
O espírito que mais se materializou por
seu intermédio foi João, nome que ele se atribui embora tenha sido o seu tio
Felismino Olympio de Carvalho Rebello. Outros espíritos materializados: Rachel
(filha de Fred Figner), Maria Alva (espírito familiar), Hilda, Sita, O
Evangelista, Annita (florista do além), Diana (a moça do diadema),
Os espíritos por meio de sua
mediunidade produziram diversos fenômenos, como: tiptologia, escrita direta,
voz direta, levitação, transporte de objetos, moldagem em parafina e
materialização. Houve também a germinação de sementes de eucalipto, a
psicografia cutânea no braço da médium, operação de um tumor na axila e a
desmaterialização parcial de um braço.
Faleceu em decorrência de um acidente doméstico com o fogão a álcool.
Sofreu queimaduras graves e desencarnou em 23 de abril de 1923.
No livro O Espiritismo no Brasil –
Contribuição ao seu estudo clínico e Médico-legal, dos docentes da Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro, editado em 1931, consta na página 184: “O Dr.
Felício Torres refere um episódio de materialização que assistiu em Belém do
Pará. Impressiono-o a princípio o facto. Mas, a materialização fora por demais
palpável, que ele não se conteve e tocou no espírito, verificando que este não
era outro senão a própria médium”.
O autor menciona as sessões de efeitos
físicos ocorridas em Belém do Pará com a médium Ana Prado. A médium ficava em uma gaiola, com a proteção de um
biombo em uma pequena sala que atingia altas temperaturas por causa do calor
local da região. Cita as entidades: João (foi tio da médium) e Anita (menina de
13 anos). Houve materialização simultânea dessas entidades. Realização de moldes
em parafina de mãos, pés e flores.[1]
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