Foi presidente fundador da Fraternidade
Espírita Irmão Kamura, S. Paulo, SP, fundada em 1963. Rua Dr. Marrei Junior,
84, 86, Parada Inglesa, São Paulo.
Nascido em 09/04/1923 em Ribeirão Preto
– SP, filho de Sebastião Rodrigues Cosme e Bernardina Ladeira Cosme, casado com
Floriza Cosme, teve cinco filhos. Fez até o quarto ano primário. Benedito Cosme
é irmão de Lúcio Cosme. Ambos são primos dos médiuns João Rodrigues Cosme e
Eduardo Ladeira Bandeira.
Disse que antes do transe sentia um
sono profundo e a impressão que ia sair fora do corpo. Os espíritos
aconselhavam a comer peixe e beber leite.
Sua mediunidade era exercida sob a
supervisão de Guiomar Buischi Biagi.
Chegou a viajar para Miami – EUA uma a
duas vezes por ano. Foi ao Uruguai no Centro Espírita Joana de Angelis.
O vereador Rubens Calvo apresentou
pedido deferido na Câmara Municipal de São Paulo em 11/04/2000, de Voto de
Júbilo e Congratulações ao Centro Espirita Irmão Kamura, na pessoa de seu
presidente, Exmo. Sr. Benedito Cosme pelo trabalho dignificante em favor do ser
humano.
Dados esparsos de uma entrevista que eu
fiz com o Benedito Cosme em 1988:
Iniciou sua mediunidade a partir de sua
participação em uma reunião de efeitos físicos que ocorreu na residência do
senhor Máximo, na Rua Piatá, no início da década de 1960. O Padre Zabeu se
manifestou dizendo que que havia uma pessoa com muitas dúvidas e muita
mediunidade. Começou a atuar como médium auxiliar e as primeiras manifestações
foram de tiptologia. Lembra que logo no início ele foi transportado com a
cadeira, algemado nas mãos e nos pés, para cima de um guarda-roupa.
Sua mãe era protestante, mas aceitava o
espiritismo.
Ao iniciar as reuniões diz que sente certa
fraqueza, muito sono e uma sensação que vai sair fora do corpo. Após as
reuniões sente fome.
Disse que participou de sessão com a
médium Otília Diogo em Campinas, ocasião em que foi examinado por médicos e
pesado no final da reunião acusando entre 300 a 400 gramas a menos.
Não fuma e evita comer carne e álcool.
Os espíritos aconselharam comer peixe e beber leite.
Ele se recorda quando o espírito o
acorda durante o transe. Algumas vezes o espírito está materializado
parcialmente, com apenas a metade do corpo.
Em uma reunião no Centro Espírita Irmão
Geraldo alguém acendeu a luz e ele quase ficou cego. Em outra reunião um
espírito obsessor quebrou a vitrola de corda fazendo-a levitar e cair. Uma vez o
médium foi visitar uma pessoa doente na Santa Casa do Rio de Janeiro. Era um
dia de muito calor, o pavilhão lotado de doentes. A moringa e o copo de água
levitam.
Por meio do espírito do Dr. Kamura
chegou a fazer algumas cirurgias com bisturi até 1972. Entre os espíritos que
se materializaram por meio da sua mediunidade, ele citou Padre Cícero.
Disse já ter feito reuniões de
materialização em Ribeirão Preto, na Casa de Caridade Irmã Isaura; em Curitiba
no Centro Espírita Nazaré; no Centro Espírita Joanna de Ângelis do Uruguai e em
Miami.
Materializações. Este é um arquivo que
eu tenho guardado a muitos anos e que agora coloco a disposição daqueles que
visitam a Casa de Amor e Luz. Texto e imagens originais de uma reunião de
materialização realizada em 16/06/1965. Secção Especial para trabalhos de
parafina realizado no dia 16/06/1965 às 20:30 horas. Duas Horas de Convívio com
Espíritos Materializados. Depois de algemado na cabine, o nosso irmão Benedito
sentiu logo sonolência, apagadas as luzes, é feita a prece de abertura dos
trabalhos. Antes mesmo de terminar esta prece o Índio Irubi abriu os trabalhos
dando o sinal costumeiro soprando ma flauta, e imediatamente foram abertas as
cortinas aparecendo uma entidade árabe, completamente materializada trazendo
junto o megafone de papelão e projetando luzes fortes, chegando até perto, esta
entidade colocou a mão na cabeça de um companheiro com gestos carinhosos
mostrando todo o seu vestimento colorido, tendo na cabeça um chalé vermelho
sustentando uma moeda antiga entre os olhos, uma boina na cabeça de cor clara,
um roupão branco comprido e por cima do qual uma blusa preta. A entidade usava barba comprida de cor
branca. A entidade permaneceu alguns minutos na sala e se voltou para a cabine.
Logo após ouvimos a voz do mentor da casa “Padre Zabeu” pela voz direta o padre
comprimentou a todos e pediu para não usarmos flash fotográfico, pois o médium
não estava em boas condições, limitando assim as fotografias e nos concentrando
no trabalho de parafina. Em seguida o mentor pediu para escolhermos o tipo de
objeto para ser confeccionado em parafina, informamos o Padre que não tínhamos
um objeto específico para ser confeccionado, deixando a entidade trabalhar a
parafina como lhe convém. - Então vamos a obra – diz o Padre prometendo voltar
no final dos trabalhos. Logo em seguida foram abertas as cortinas aparecendo de
volta a entidade árabe, que se colocou em frente a mesa que continha a parafina
derretida, colocou dois megafoes de papelão na mesa dos quais saia luz
equivalente a uma lâmpada de 25 Watts. A cena que se desenrolara na sala era
impressionante, espírito materializado trabalhando a parafina derretida fazendo
objetos diversos com a maior naturalidade possível, ali estava a prova patente,
incontestável e irrefutável da imortalidade e da sobrevivência da alma. Ali
estava um quadro vivo da convivência dos espíritos com os encarnados, o
entrelaçamento dos dois mundos, o material e o espiritual. O espírito trabalhou
a parafina durante mais ou menos uma hora, terminado o trabalho a entidade
chamou alguns irmãos para chegarem mais perto para apreciarem o fruto do
trabalho. Em cima da mesa estava colocado um modelo de garrafa com tampa, um
bastão caprichosamente trabalhado e alguns moldes de mãos e dedos, sendo a mesa
iluminada com os dois megafones de papelão. A entidade retornou a cabine e em
seguida voltou o “Padre Zabeu” que indagou se tínhamos gostado dos trabalhos?.
Agradecemos o carinho que nos foi dispensado durante o desenrolar dos
trabalhos. Despedindo-nos o Padre dizendo “Boa noite, que a Paz do Divino
Mestre reine no coração de todos os irmãos que nesta casa trabalham”. Feita a
prece de encerramento dos trabalhos, o Índio Irubi deu o sinal costumeiro, e o
nosso irmão Benedito recuperou os sentidos. sistema de afiliados.[1]
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