Jornalista e médium de cirurgias
espirituais, nascido em 27/06/1949, em exercício mediúnico há mais de duas
décadas, e médium de cura e de efeitos físicos. Atua na Instituição Assistencial
Seara de Luz, Instituição Assistencial Irmão Palminha, de São Bernardo do Campo
(SP), ambas as associações dirigidas por Antônio de Jesus Sardano.
Nos trabalhos de cura Davilson atua
completamente mediunizado, inconsciente, pelo meio da mediunidade de
incorporação.
Relato da experiência do Davilson em
junho 2013:
Essa ocorrência se deu em
certa Instituição espírita do ABC paulista pela qual tínhamos sido convidados,
segundo a dirigente desse trabalho, que é dedicado à tratamentos de saúde à distância,
pelo Espírito irmão Palminha e o Espírito José Grosso. Relato uma ocorrência
acontecida em janeiro de 2009, em certa Instituição espírita do ABC paulista.
Éramos um grupo de cinco pessoas dentro de exígua cabine onde se encontrava a médium-base e nós, eu, a minha esposa e
mais outros médiuns de doação ectoplasmática.
Estávamos em posição de
repouso, deitados, um ao lado do outro, cada um em sua espreguiçadeira, em
plena escuridão: minha esposa, do meu lado esquerdo, os três outros médiuns do
meu lado direito; a quinta médium, por sinal, vidente, que ficara sentada numa
cadeira um pouco afastada de nós, em absoluto estado de vigília, verificava os
movimentos na cabine, recepcionava as Entidades Espirituais. Enquanto
permanecíamos nesse espaço, cerca de 20 médiuns em separado, no espaço do
salão, nos davam suporte energético com preces inseridas de cânticos e hinos
espíritas.
Dormia um sono profundo,
quando, de repente, acordei com algo luminoso a um palmo do nariz. Surpreso,
fiquei meio confuso. Mas logo percebi que se tratava da luz fosforescente do
megafone que, anteriormente, estava em cima de uma mesinha a dois passos do
lugar em que me encontrava em repouso. Antes, o megafone colocado por mim sobre
essa mesa, junto com meia dúzia de garrafas com água para fluidificar, não
apresentava nenhuma luminosidade. Pois bem! Não me assustei, só fiquei
surpreso, pois, aliás, os Espíritos materializados com quem temos contato são
muito cuidadosos, por demais fraternos, carinhosos e jamais nos causaram algum
tipo de desconforto, de sobressalto. Fazem de tudo para que nos sintamos à
vontade, relaxados.
Em seguida, vendo que eu
despertara, isto é, saíra do transe, o Espírito Palminha, na forma de uma
criança, afastou o megafone próximo do meu rosto e começou a movimentá-lo
suavemente para cima e para baixo umas três vezes como se estivera escaneando-me
o corpo em repouso. Depois, dirigindo-se à minha mulher, que também fora por
ele despertado do sono magnético, fez os mesmos movimentos com o objeto
fosforescente. De súbito, notamos o megafone suspenso no ar a cerca de um metro
do piso depois de afastado da posição já descrita em que minha mulher estava.
O megafone que, aliás,
foi confeccionado por mim (tenho outro, dado de presente pelo saudoso amigo,
o Sr. Vitorio Temponi, fundador do Templo Espírita de Cristianismo), permaneceu
completamente imóvel, como se a Entidade o tivesse colocado em cima de alguma
superfície, de algum móvel que com toda a certeza não estava ali, ou como se o
tivesse congelado no ar tal como fazem com imagens cinematográficas, em vídeos.
O megafone, todo iluminado por dentro com tinta fosforescente, em plena
escuridão, parecia mais resplandente lanterna. Assim ele o deixou cerca de mais
ou menos dez minutos e foi em direção à dirigente do interior da cabine. A
estas alturas, outras Entidades encontravam-se materializadas. No ambiente,
suave perfume de flores começara a se espargir, misturada ao aroma de éter já
sentido em todo o recinto (os que ficaram lá fora disseram que, até da rua, podiam
senti-lo), provindos da dimensão espiritual, sendo borrifados sobre nossas
cabeças intermitentemente durante até certo período da reunião. Aconteceram,
nessa ocasião outros notáveis e diversos fenômenos.
Davilson enfrentou uma atitude pouco
receptiva por parte de alguns dirigentes espíritas. Nos anos 90 ele tentou em
vão fazer esse trabalho em alguns centros, alguns dos quais com essa vivência
no passado. Havia sempre discordâncias internas criando um ambiente inadequado
para o médium.
Fundou a Fraternidade Espírita Aurora
da Paz (Feap), em 2001, para realização de trabalhos que têm como base
tratamentos e cirurgias espirituais, atividade esta desempenhada desde 1990.
Teve de deixar o imóvel onde realizava as
reuniões espíritas de evangelho, de doutrina, de passes e de tratamentos à
distância através dos efeitos físicos, mas recebemos autorização para, pelo
menos, não interromper os efeitos físicos em nosso novo endereço, o nosso
apartamento, pois ficáramos sem local para reuniões públicas e esse tipo de trabalho.
Os tratamentos e cirurgias espirituais
eram feitas no salão da Sociedade Espírita Grupo Fraterno, na Praça Carlos
Gomes, 100, Sé , no centro da capital paulista, uma vez que o local da Feap não
era apropriado para tal. Ficou lá cerca de sete anos. Não tinha autorização
para realizar efeitos físicos, por isso esse trabalho era feito no seu apartamento
todas as terças-feiras às 20 horas.
Depoimento do Davilson sobre o Padre
Zabeu
O Espírito Padre Zabeu já
se manifestou por meu intermédio. Em efeitos físicos, não. No entanto, tenho
uma gravação com a voz dele, registrada num gravador tipo de repórter em fita
cassete, quando fazíamos Transcomunicação Instrumental. Zabeu Kauffman é uma
Entidade muito querida também por nós. A irmã Josefa se comunicava na Feap.
Depoimento do Davilson sobre seus
trabalhos de efeitos físicos
Na área de
materialização, materializa-se o Palminha em forma de luz e também de modo
opaco, deslocando, suspendendo objetos de um lugar para o outro, produzindo
efeitos luminosos, tocando o pandeirinho, campainhas, tocando uma sineta,
assoviando, etc. Até o presente, ele não fala, mas comunica-se através de
pancadas na base do “sim" e “não” ou se utilizando da audiência da médium,
a minha esposa, quando tem que dar uma explicação mais complexa, mais
detalhada. Materializa-se o José Grosso, Frei Fabiano de Cristo, Tupinambá,
Scheilla e outras entidades esclarecidas e bondosas. Quanto aos trabalhos de
cura, manifestam-se o coordenador de todos os médicos espirituais da nossa
equipe, o nosso querido Irmão Tupinambá, Dr. Militão Pacheco, Dr. Kamura que,
vez por outra, nos dá notícias do Sr. Benedito Cosme, nosso amigo, e grande
médium que foi, Dr. Sérgio de Alcalá (esse médico, espanhol, muitos anos antes
de assumirmos essa tarefa, já o conhecíamos, ele tinha falado conosco através
de um antigo rádio de válvula pelo processo da TCI). Temos também a presença de
Dr. Napoleão Laureano e outros mais.
Declaração de Davilson sobre a reunião desenvolvimento de fenômenos espirituais de
efeitos físicos e de materialização de espíritos em 07/12/2004, na Fraternidade
Espírita Aurora da Paz (Feap), Avenida Pablo Casals, 937, Jardim Adalgiza, São
Paulo, SP, com 90 minutos de duração:
Durante o meu
desdobramento (ou autotelediplosia, ou bicorporeidade, ou bilocação, etc.),
houve a incidência de voz direta, fato que há muito tempo acontece. Ainda que
em transe profundo, deitado na poltrona, isolado na mais absoluta escuridão da
cabine mediúnica, escuto esporadicamente com nitidez vozes de Espíritos ora no
recinto desta, ora no ambiente do salão, sobretudo quando meus companheiros
começam a cantar hinos religiosos e certas canções populares. Tais vozes são
perfeitamente audíveis, distinguíveis por mim: a primeira é feminina, voz que
lembra a de soprano; a segunda, feminina, porém mais cheia e comum; a
terceira, masculina, voz bonita, agradável; a quarta, de um menino que canta
timidamente e me dá a impressão de não conhecer bem as músicas. Os Espíritos
parecem possuir preferência por determinadas músicas que a Zânia escolhe, pela
alegria e ardor quando as cantam junto com ela e os outros. Não se trata de
clariaudiência, pois esta consiste em uma faculdade subjetiva ao passo que o
que ocorre é um fenômeno objetivo, ou seja, escutado pela maioria do outro lado
da cabine, ainda que de maneira imperfeita, consoante o que dizem. Outro fato a
salientar diz respeito à iluminação do megafone (o instrumento que amplia a voz
direta). Ao sair da cabine, no término do trabalho, em pleno escuro, apresentei
aos meus diletos companheiros o megafone todo iluminado com luz fria produzida
pelos Espíritos. Vale ressaltar que, antes de começar a reunião, todos viram o
megafone sem o menor resquício de brilho.
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